terça-feira, 13 de outubro de 2015

CaJu na Estrada apresenta: As belezas de São Paulo!

Oi, gente! 

Hoje começa uma série aqui no blog do CaJu na Estrada chamada "As belezas de São Paulo!". Toda terça-feira vamos postar uma dica de um lugar incrível para viajar no Estado de São Paulo. Para quem mora aqui na capital, como as meninas do CaJu, e gosta de viajar sem ir muito longe, nem gastando muito, encontrará aqui muitas dicas boas colocar o pé na estrada e conhecer os muitos destinos que o nosso estado oferece! 

Nossa primeira dica é... Tananan... Ilhabela

Conhecida como a Capital Nacional da Vela, a ilha conta com 42 praias sensacionais, muitas cachoeiras e picos surreais. Há muita prática de esportes náuticos (não só a Vela), inclusive mergulhos sob alguns pontos de naufrágio no mar a cerca. 

Saindo de São Paulo, o percurso até o arquipélago de Ilhabela (sim, é um arquipélago!) dura cerca de três horas e meia. As rodovias são a Ayrton Senna (SP-070), que depois torna-se a Carvalho Pinto até o acesso para a Rodovia dos Tamoios (SP-099), que cruza a Serra do Mar e termina na praia de Caraguatatuba. Ao fim da Tamoios, é só seguir na avenida principal de Caragua e, principalmente, as placas que indicam a cidade de São Sebastião - de onde sai a balsa para Ilhabela. A fila de espera da balsa, durantes os fins de semana, é de cerca de 20 a 30min (é claro que, num feriado prolongado esse tempo cresce um pouquinho). 

Chegando na ilha, há a única via principal que a contorna de lado a lado. É mais difícil se perder assim, pois os principais hotéis/pousadas e restaurantes da cidade estão nessa avenida (que possui nomes diferentes em cada trecho). 

Vista da Pousada "Suítes de Charme Feiticeira".

O que o CaJu na Estrada recomenda em Ilhabela?

Praias: É difícil escolher uma só, sendo sincero. Uma praia é bem próxima da outra (em média são 500m). Quando o CaJu esteve por lá, ficamos hospedados entre a Praia da Feiticeira e Praia do Julião, dois pontos referências da ilha... E não é a toa! São praias incríveis, com mar calmo (mas não tanto), com muitas pedras e pontos incríveis para contemplação. Além dessas, também não posso deixar de citar a "Ilha das Cabras", principal point de mergulho do arquipélago. 

Restaurantes: Quando estivemos na ilha, estava acontecendo o tradicional "Festival do Camarão" e, é claro, que marcamos presença. O festival ocorre todo ano, geralmente no mês de agosto ou setembro, e reúne mais de 30 opções de pratos com camarão. Com certeza recomendamos para quem gosta de frutos do mar, tudo é muito fresco e uma delícia! No centro histórico (que também é onde o Festival do Camarão é montado), há muitas opções de restaurantes - mas temos que admitir que o preço é um pouco mais salgado ali. O que recomendamos é que, se você estiver em uma pousada ou hotel, converse com funcionários e peça dicas de restaurantes mais afastados do centro. Nós encontramos uma padaria/lanchonete incrível (ou seja, boa e barata) pertinho da nossa pousada graças a recomendação da dona do local. Afinal, ninguém conhece melhor a ilha do que os moradores né?

Onde ficar: Bem, esse é um ponto difícil. Realmente o tarifário dos hotéis/pousadas da ilha são um pouco elevados, porém há possibilidade sim de conseguir um preço bom! O mais importante nessa questão é pesquisar bem um local que ofereça o que você precisa. Os sites como Booking, TripAdvisor, Hotel Urbanos, entre outros, ajudam muito na escolha da hospedagem perfeita, pois lá você tem acesso a tudo o que o local possui e oferece, a localização, ao preço e ainda conta com a opinião de outras pessoas que já tiveram a experiência. Nós ficamos em uma pousada chamada "Suítes de Charme Feiticeira", que encontramos no site Booking. Nossa estadia foi excepcional, o preço não era tão alto e a localização da pousada era simplesmente divina. Quando chegamos lá, até nos surpreendemos! A vista do deck da piscina é uma das mais lindas que já vi - principalmente durante o pôr-do-sol. Então, nossa dica é: procure nos sites, pesquise e encontre algo que satisfaça suas necessidades! 

Artesanato: É um hábito comum dos turistas sempre buscarem "uma lembrancinha" da viagem. No caso de Ilhabela, nas ruas do centro histórico existem várias lojas de artesanato com diferentes opções! Há uma grande procura de barcos a vela em miniatura, alguns são muito trabalhados e podem custar até R$ 600,00. 

Enfim, essas são algumas dicas e relatos da nossa experiência na ilha. O que podemos complementar é que ficamos apaixonados pelo lugar! Definitivamente não dá vontade de voltar para São Paulo. É um destino próximo a capital e ainda assim parece que você está em outro planeta! Sem dúvidas, Ilhabela vale a pena de se "turistar". 

É isso, pessoal! Quem tem dicas de lugares ou dúvidas, escreva pra gente aqui nos comentários ou envie um e-mail para vruumproducoes@gmail.com! 

Um beijo grande,
Até a próxima!

quinta-feira, 1 de outubro de 2015

CaJu na Estrada entrevista: Daniel!

O primeiro destino que a dupla CaJu se aventura é a cidade de Brotas, no interior do Estado de São Paulo. E, é claro, que as nossas apresentadoras sempre fazem a lição de casa e pesquisam muito sobre a região antes da viagem!

Quando se procura sobre Brotas encontra-se informações sobre o turismo de aventura, o ecoturismo, os calhambeques do antigo museu, entre outros... Porém também existe um nome que é muito presente: Daniel. E não só nas pesquisas! O cantor sertanejo está presente em todos lugares da cidade, seja em posters ou violões autografados nas paredes do comércio local, até construções revitalizadas pelo cantor.

O CaJu na Estrada não poderia deixar de conversar com alguém tão importante para a cidade! Daniel é brotense de alma e coração. Quer ver? É só ler nossa conversinha com ele abaixo, até dicas sobre a cidade ele nos deu: 


 – Com que frequência você vai a Brotas?

Na verdade considero Brotas a minha casa, fico na cidade a maior parte do tempo.

 – O que faz você manter suas raízes ligadas a cidade?

Levo minha vida normalmente na cidade como morador desde que eu nasci. As pessoas já convivem comigo desde a minha infância e é por isso que fico super à vontade. 

Qual a sua principal motivação para investir na cultura local?

Minha vontade é de ver a cidade progredir sempre, e a cultura para mim é um dos primeiros passos, aliada à educação.

 –Como é sua relação com a população de Brotas? Te veem como um cidadão comum ou há muito assédio?

As pessoas me vêem como filho da terra, já estão acostumadas a me ver pelas ruas, e quando tem assédio é bem vindo, não tenho nenhum problema com isso. Eu convivo normalmente como disse anteriormente Brotas é minha casa.

 – Sabemos que você reformou uma casa de shows na cidade. Qual é a sua expectativa sobre ela? 

Quando tive a iniciativa de reformar aquele lugar minha vontade era vê-lo funcionando novamente, primeiro porque comecei ali, sempre foi um ponto de encontro para as pessoas da cidade e é um patrimônio de Brotas e não meu. O Cine São José não foi reformulado com a pretensão de ser uma casa de shows mas é um espaço a mais para a cultura na cidade e tem plenas condições de abrigar espetáculos como shows e peças de teatro. Meu projeto vai muito além pois ali pretendo em breve implantar o Instituto José Daniel, então este é um projeto de vida que tenho com o Cine São José. Eu gostaria de ver aquele palco mais ativo, com mais opções de entretenimento para a população também. Inclusive agora no começo de outubro teremos a primeira peça de teatro se apresentando lá, dias 10 e 11 o ator Dan Stulbach estrela “Morte acidental de um anarquista”.Também neste mês vamos lançar o DVD que foi gravado neste palco, “Daniel in Concert em Brotas” para mim é mais um trabalho especial que teve um resultado incrível.

 – Falando como brotense, o que é essencial para o turista conhecer em Brotas?

Nossa cidade é repleta de belezas, difícil citar somente uma porque são muitos pontos maravilhosos para conhecer. Não é só esse lado do esporte radical que é bastante divulgado mas Brotas é uma cidade também para acolher famílias, a estrutura de pousadas, hotéis e restaurantes que se tem é muito boa. A visita a algumas cachoeiras que estão mais próximas da cidade como a Caçarova, Astor, Recanto das Cachoeiras. O turista precisa conhecer o parque dos saltos, fazer um rafting no nosso rio Jacaré, canoagem, boiacross, visitar o planetário...eu poderia ficar horas falando de Brotas, tenho muito orgulho da minha terra.

 – Você conhece muitos lugares devido a sua carreira. Há algo especifico que você só encontra em Brotas?

Em Brotas eu encontro uma paz que para mim é muito particular, quem é que não gosta de se sentir em casa? É aqui que eu recarrego minhas baterias, o contato com a natureza e essa energia que eu não saberia explicar para as pessoas mas é muito grandiosa para mim. Ver o nascer do sol e o pôr do sol na minha terra é indescritível. Me sinto muito realizado por poder viajar pelo Brasil, conhecer tantos lugares e tantas pessoas, mas a volta para casa tem sempre um sabor especial.

 – Você é adepto às atividades do Eco Turismo?

Sou sim sem demagogia nenhuma. Conheço várias modalidades e muitas delas eu já experimentei, o que mais adoro é o rapel, descer uma cachoeira no meio da água é uma sensação maravilhosa. Gosto demais de rafting também, é um exercício físico muito bom e um trajeto super gostoso de conhecer. Já fiz arvorismo mais de uma vez, também adoro fazer tiroleza e temos uma que temos mais contato e fazemos sempre, acho muito saudável esse contato com a natureza.

O que você acha que falta à cidade? Se pudesse melhorar algo, o que seria?

O que acredito que precisaria melhorar em Brotas seria a questão da geração de empregos, a infra-estrutura para o emprego sem ser somente o comércio local, a agricultura, o turismo e a Usina. Hoje vejo que existe uma dependência muito grande da população em alguns setores, e talvez ações de levar algumas novas empresas para a cidade somariam bastante. Estamos tentando há um tempo trazer uma fábrica de móveis para Brotas, uma fonte de empregos e renda diferente que possa acolher as pessoas que não estão tendo oportunidade de emprego. Fora isso acho que a organização da cidade também é responsabilidade de cada um de nós, se cada um fizer a sua parte podemos ter equilíbrio, Brotas é o quinto maior município do estado e isso tem que ser bem cuidado, seja pelas pessoas de Brotas ou por quem vem nos visitar.

- Um dos temas de nosso projeto é abordar o incentivo ao turismo nacional. O que você pensa sobre isso? Acredita que com a alta do dólar o brasileiro tende a se interessar por destinos dentro do país?

Nosso país é um celeiro de belezas naturais, temos tantas opções que realmente nem precisaríamos sair daqui para conhecer belas paisagens. Mas é preciso manter um trabalho de incentivo sim, com maior acesso a passagens aéreas, que às vezes são mais baratas para o exterior do que para dentro do nosso próprio país, e outras políticas que não caberia a mim citar mas acho que o tema merece atenção. O Brasil tem lugares especiais, visitei esses dias o pico da bandeira, um lugar que eu sonhava conhecer há muito tempo. Também como citei acima precisamos de mais conscientização das pessoas de que cada um pode fazer o seu papel, não sabemos como estarão os recursos naturais para as futuras gerações.